VOCABULÁRIO FITOTERÁPICO

 

Existem vários métodos de preparo para utilização das plantas medicinais, dependendo de suas propriedades e aplicação.

 

 

  

 

•   Também conhecido como emplasto.  Consiste na aplicação local de uma planta (ou parte dela) que já passou pelo processo de contusão
•   Primeiramente amassa-se a planta em um pilão até formar uma pasta, que deverá ser colocada entre dois panos. Depois aplica-se sobre a região desejada.
•   Pode-se ainda produzir-se cataplasmas tipo pomadas. Para isso, basta acrescentar-se à planta triturada vaselina ou pastas tipo mingau produzidas com fubá, farinhas (de milho, centeio, aveia, etc.)  ou   argila medicinal.
•   Os cataplasmas produzem maior fluxo sangüíneo para a área afetada, descongestionando as zonas inflamadas ou purulentas. Quando aplicados quentes, amolecem a pele, dilatando os poros que absorvem os princípios ativos das plantas.

Em caso de contusão, entrose ou trauma (pancada),  deverão ser utilizadas cataplasmas frios nas primeiras 48h.  e depois cataplasma quentes.

Em caso de processos inflamatórios (com pus), aplicar cataplasmas quentes.

•   Deve-se colocar a parte da planta para ferver juntamente com a água em uma panela tampada. Quando desligar o fogo, deixa-se descansar até amornar, com a panela sempre tampada.   Coa-se e utiliza-se.
•   O chá resultante pode ser ingerido (uso interno) ou utilizado para banhos ou lavagens (uso externo)

Defumação

 

 Consiste em espalhar vapores de chás de plantas pelo ambiente (quarto), que além de difundirem suas propriedades terapêuticas ainda umidificam o ar.

É comum, por  exemplo, a defumação de eucalipto em  quartos de pessoas com problemas respiratórios.

 
 Normalmente as pessoas cobrem a cabeça com uma toalha enquanto inalam os vapores.
A inalação não é  recomendada para crianças devido ao risco de queimaduras.

 

É o método mais utilizado para o preparo de chás.

•   A infusão deve ser utilizada toda vez que se tratar de partes moles (folhas e flores) das plantas;
•   Deve-se colocar a planta em recipientes de vidro (copo ou xícara) ou cerâmica e depois despejar sobre ela a água fervente.   Tampa-se o recipiente com um pirex (para evitar que princípios ativos voláteis evaporem) e deixa-se descansar por alguns minutos (até amornar), coa-se e utiliza-se;
•   O chá resultante pode ser ingerido (uso interno) ou utilizado para banhos ou lavagens (uso externo)
•   Este processo é utilizado também para hidratar-se as plantas secas (desidratadas)

 

 

 

 

 

 

 

 

  Consiste em colocar as plantas em um líquido e deixar “curtir”, de forma a obter as propriedades ativas que elas contêm.

  Emprega-se normalmente com líquido, a água, o álcool de cereais, o vinho, o vinagre, a aguardente ou suco de uva ou maçã.

  O tempo de decocção dependerá da parte da planta e do líquido utilizados.

  Depois disso, filtra-se o preparado, podendo ser utilizado puro ou diluído em água.

OBS:   Se o líquido utilizado for a água, o tempo a decocção deve ser de 10 a 12 h, depois disso, a planta pode iniciar o processo de decomposição.

Tipos especiais de maceração :  tintura  /  vinho medicinal  /  óleo medicinal  /  unguento.

 

 

 

 

 

Óleo Medicinal

é a maceração de proporções iguais de plantas e óleo.

.    Deixa-se “curtir” por 3 semanas, depois coa-se e utiliza-se.
.    Se for para fim culinário, por exemplo, óleo de alecrim ou louro para temperar carnes, pode-se utilizar óleo de soja ou azeite.
.    Se for para utilizar-se em fricções contra dor (por exemplo: óleo de arnica e piracá) ou hidratação da pele (exemplo: óleo de camomila e calêndula), utiliza-se óleo de amêndoas.

Rehidratação de plantas secas

•   Método utilizado em partes moles (folhas e flores) das plantas;
•   Deve-se colocar a planta em um pilão e amassar-se bem, a fim de reduzir ao máximo o seu volume.
•   Depois, cobre-se completamente o “farelo” da planta com água fervente. Tampa-se o recipiente e deixa-se descansar por alguns minutos (até amornar).   Em seguida, amassa-se mais uma vez, a fim de extrair completamente as propriedades da planta.

 

 

 

 

  

 

DOSES E MEDIDAS

 

MEDIDAS	EQUIVALE		Equivale (planta seca)
	ml	gotas	raíz/casca	flor/folha
1 colher sopa	15	-	6 g	3 g
1 colher sobremesa	10	-	4 g	2 g
1 colher chá	2,5	50	1 g	0,5 g
1 colher café	1,5	30	0,7 g	0,4 g
1 xícara chá	150	-	-	-
1 xícara café	50	-	-	-

 

• 1 colher de sopa de líquido equivale a 25 gotas.
• 20 g de erva verde para 1 litro de água.
• 10 g de erva seca para 1 litro de água.
• 1 colher de sopa rasa de pó de erva pesa 10 g..
• 1 xícara de chá de líquido equivale a 16 colheres de sopa.
• Para preparar-se 1 xícara de chá utiliza-se 1 colher de sopa de erva.
• 1 litro de líquido equivale a 6 xícaras de chá.
• Para preparar-se 1 litro de chá (6 xícaras) utiliza-se 3 colheres de sopa (10g) de erva.
• Para preparar-se vinho medicinal, utiliza-se 5 g de erva para cada 100ml de vinho.   Deixar macerar por 5 a 7 dias, coar. Tempo de validade: 30 dias.   Dose para adultos: 1 cálice ou 1 xícara de café (50ml) 2 vezes  ao dia.
• Para preparar-se uma alcoolatura, utiliza-se 500g de erva para cada 1 litro de álcool. Deixar macerar de 8 a 15 dias, coar. Tempo de validade: 1 ano.   Se for preparado para uso interno, diluir em água na hora da ingestão.   Para adultos, dose de 25 gotas (1 colher de chá), 2 vezes ao dia.

Adultos: 3 xícaras de chá ao dia

Crianças (5 a 15 anos): 2 xícaras de chá ao dia

 

 

 

QUANDO TOMAR

 

INDICAÇÕES	HORÁRIOS
Depurativo, diurético	Entre as principais refeições
Vermífugo	Jejum
Energético	Depois do café da manhã
Anti-reumático e anti-tussígeno	2 horas antes e depois das principais refeições
Tônico	Meia hora antes das principais refeições
Digestivo e anti-gases	Depois das refeições principais
Sedativo e laxativo	Antes de deitar-se